quinta-feira, 1 de julho de 2010

texto 31 / Lágrimas

Está chovendo, uma tempestade cai do céu escuro, tempestade estranha, só molha minha pele, chuva que cai do céu dos meus olhos e escorregam pela pele do meu rosto e desaba no chão como uma bomba silenciosa.

Chuva que não tem barulho de chuva, soa como uma dor sendo expressa por gemidos, chuva que ninguém se importa, ninguém vê, ninguém sente mas encharca meu corpo como ondas violentas e quietas do mar à noite, lágrimas de dor, de tristeza...

Está chovendo, uma tempestade cai do céu brilhante dos meus olhos, tempestade estranha, só molha a minha pele.
Chuva que cai do brilho dos meus olhos e escorrega pelas curvas do meu sorriso tímido, Chuva que nao tem barulho de chuva, soa como a sensação de um final feliz de um filme de romance, ninguém vê, ninguém sente mas encharca meu corpo como ondas doces e sensíveis do mar à noite, lágrimas de amor, de saudade...

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